segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Depois das prendas é da quadra com a família, chega a altura da festa com os amigos (para muitos) e dos copos, na esperança que a passagem de calendário para um novo ano, as coisas sejam diferentes.

Perspectiva-se para grande parte de nós um ano diferente e para pior face à situação económica e política do país.

Teremos assim, depois da profecia falhada no dia 21, mais uns desejos falhados...

Bom ano de 2013 (ou podemos passar já os desejos para 2014 ou 15)!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Manif!



Tiveram lugar no passado sábado, dia 15, manifestações em vários pontos do país contra a “troika”, marcadas depois das últimas medidas de austeridade anunciadas pelo Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças.

Enquanto trabalhador por conta de outrem não podia estar mais sensível para os motivos, mais um corte de 7% (pelo menos) no ordenado, revisão de tabelas de IRS e, muito provavelmente, não ficará por aqui...

Agora todos temos que estar cientes que as suas consequências na prática são igual a zero.

Há um ano e meio os portugueses que foram votaram tinham conhecimento que o país tinha pedido apoio externo. Aceitaram e votaram num programa de Governo que defendia muitas das ideias que tem vindo a implementar. 
Agora entendem que afinal não concordam? De quem se manifestou, quantos votaram nas últimas eleições? E quem voto, quantos leram e mesmo assim deram o seu voto para formar este Governo?

De acordo com algumas sondagens, por exemplo do Expresso, colocam o PS na frente das intenções de voto, o mesmo que aconteceu em sentido inverso com o anúncio do PEC IV, chumbado entretanto pela oposição (nomeadamente PSD de Pedro Passos Coelho), pela austeridade excessiva e que já não se aguentava.

Somos um povo deveras masoquista...

domingo, 1 de janeiro de 2012


Já passam 3 horas sobre a entrada do Novo Ano e parece-me que continua tudo na mesma, continuamos com dívida pública e os juros altos, em crise, com o Governo PSD e por aí fora.
Afinal para quê tanta celebração e alegria, mudou mesmo alguma coisa para além do dia, mês e ano?
É por este facto que o Mundo vai alterar, os problemas desaparecer e a minha conta bancária ficar recheada? Até já fui ligar a máquina da roupa e continua avariada.
Se calhar o problema é não comer as passas e vestir as cuecas azuis...
Não percebo sinceramente as razões dos festejos, pode-se reunir os amigos qualquer dia do ano basta haver vontade para tal.

Acho que a única coisa que mudou foi mesmo a taxa do IVA, até as Greves são as mesmas e isso, não sei se é motivo de festejo.

P.s. - escrito ao som de uma música brasileira qualquer que oiço vinda da rua e de não seguindo o novo Acordo Ortográfico.
Nem posso com tanta felicidade!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O problema de Portugal: Amnésia!

O verdadeiro problema de Portugal não é a dívida, o deficit ou a crise, é sim a amnésia, ora vejamos:

- Amnésia dos políticos quando fazem propostas eleitorais e depois chegam ao governo e aplicam o contrário, que diziam que não havia crise há 6 meses e agora já há;
- Os jornalistas que aplaudiam as vezes que o Sr. PR criticava o Governo, publicamente, e agora acham que não o deve fazer;
- Os cidadãos que vão votar e esquecem-se das promessas não cumpridas ou pior, esquecem-se de votar;
- Os cidadãos que conhecem os direitos mas não sabem quais são as suas obrigações;
- Os que esqueceram a educação, o respeito, a ética e outras normas básicas de relacionamento.

Por esta amnésia colectiva, entre outras, mesmo que se recupere da crise, dificilmente mudaremos enquanto Povo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Isto tem sido uma mensagem por ano, por isso cá vai:

2011 teve tanta matéria de interesse e fervilha de actividade e sem vontade de escrever por aqui.

Mandámos abaixo o Governo PS devido ao PEC IV e austeridade, para irmos agora num PECXXI com crescente e continuado o corte eito, sem critério e distinção, de quem possuí regalias para a função que exerce, separando o mau do bom, a "clientela" do funcionário, fruto de anos em que se promoveram avaliações para cumprir calendário e sem querer ficar mal com os avaliados.
Gostam de dar a barreira dos últimos 15 anos, com uma data à medida dos seus interesses, quando os erros começaram bem atrás.

Mas se isto sucede não é por culpa exclusiva de quem nos desgovernou, habituámo-nos a reivindicar direitos e lembrar pouco das obrigações, escapando muitas vezes, demasiadas, a correcção, ética , moral, na relação entre indivíduos e sociedade. É mais fácil e dá menos dores de cabeça continuar na mesma linha, mesmo que errada, que quebrar e exigir novas formas de fazer e estar.

Enquanto não houver esta alteração em cada um de nós, dificilmente avançaremos.