sábado, 7 de janeiro de 2006

A desonestidade existente dentro de nós, é algo por demais.
Quantas vezes dizemos “amo-te”, sem ser isso realmente o que sentimentos?
Será este sentimento, esta palavra, de tal forma vã, que ao fim de 1 dia, 1 semana, podemos olhar nos olhos de alguém e dizer a alguém, “Amo-te mais, do que alguma vez amarei alguém!”
Se somos honestos, como explicar que o amor se esgote de um dia para o outro e tudo o que tínhamos para dar, desapareça, se consume nele próprio, como um tipo de buraco negro que absorve tudo à sua volta?
Será que de todas as vezes que utilizámos a palavra “amor” estávamos a ser honestos, era isso que queríamos dizer, esse o sentimento que queríamos transmitir?
O que fazia durante anos, um casamento durar?
Seria só a sociedade que discriminava de tal forma o divórcio, ou a submissão a que a mulher estava sujeita que a fazia manter o casamento, mesmo com infidelidade e agressões à mistura, sabendo a censurabilidade a que estava sujeita uma mulher divorciada.
Será que é a emancipação da mulher, o querer ter melhor formação, objectivos profissionais, que terá de tal forma alterado a sociedade?
O certo é que agora basta uma cueca na gaveta errada, para haver motivo de discussão e, a correspondente separação. Claro que isto será um exemplo extremo, mas a verdade é que as pessoas não tentam ultrapassar as dificuldades que surgem, os problemas, é muito mais simples mandar tudo ao ar e, começar de novo, noutro lado, com outra pessoa…

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

O facto de preferir o transporte público à viatura particular no meu dia-a-dia, e à falta de melhor para fazer, leva-nos a observar as pessoas e os comportamentos.

Fenómeno completamente diferente, é a relação de algumas pessoas com as portas.
Está-se na paragem, na fila claro, e vê-se o autocarro à pinha de gente e pensa-se, bem neste não entro. Nisto vemos o autocarro passar, e lá atrás, longe das portas, uma imensidão de lugares vazios, ou pelo menos, em pá dava para lá ir o Bola Sete, isto claro, se conseguisse passar pela defesa que entretanto se colocou entre a porta e a traseira do autocarro. Percebo que seja complicado, com o autocarro cheio e, vir de uma ponta até à porta, mas não entrar mas ninguém.

Por fim, resta-me referir as pessoas de idade.
Faz-me confusão o que uma pessoa, com os seus 70 anos, pode ter para fazer às 17/18 horas, com 13 graus na rua, sem ser apanhar uma constipação. Geralmente tem o dia todo livre, no entanto, é à hora de ponta que saem para ir beber o cházinho, ou comprar a lata de sardinhas que se esqueceram de manhã e, vão precisar na semana a seguir. É que depois, é a confusão com os lugares, é o condutor que é uma besta e lá vai o idoso, são os jovens que não prestam e não lhes oferecem o lugar, é o raio do condutor que está com pressa e não espera que chegue à porte, e uma pessoa já não têm idade para isto, Não É?