Tiveram lugar no passado sábado, dia 15, manifestações em
vários pontos do país contra a “troika”, marcadas depois das últimas medidas de
austeridade anunciadas pelo Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças.
Enquanto trabalhador por conta de outrem não podia estar
mais sensível para os motivos, mais um corte de 7% (pelo menos) no ordenado,
revisão de tabelas de IRS e, muito provavelmente, não ficará por aqui...
Agora todos temos que estar cientes que as suas consequências
na prática são igual a zero.
Há um ano e meio os portugueses que foram votaram tinham
conhecimento que o país tinha pedido apoio externo. Aceitaram e votaram num
programa de Governo que defendia muitas das ideias que tem vindo a implementar.
Agora entendem que afinal não concordam? De quem se manifestou, quantos votaram
nas últimas eleições? E quem voto, quantos leram e mesmo assim deram o seu voto para formar este Governo?
De acordo com algumas sondagens, por exemplo do Expresso, colocam o PS na frente das
intenções de voto, o mesmo que aconteceu em sentido inverso com o anúncio do
PEC IV, chumbado entretanto pela oposição (nomeadamente PSD de Pedro Passos
Coelho), pela austeridade excessiva e que já não se aguentava.
Somos um povo deveras masoquista...