sábado, 27 de janeiro de 2007

Alvo dos sucessivos governos da Republica, tem sido a sinistralidade.
Em altura de férias, feriados e pontes, lá somos nós bombardeados com o número de mortos nas estradas, com as imagens dos acidentes, com a causa costumeira do excesso de velocidade.

O excesso de velocidade tem sido o grande mal dos portugueses, de acordo com o governo e comunicação social, no entanto esquecem-se dos sucessivos erros na construção das vias, sinalização mal colocada e, acima de tudo, uma má cultura cívica, que traduz-se numa má cultura automobilística.
Claro que estes factores aliados ao pé direito pesado dão um mau resultado.
Se calhar se sinalizássemos as manobras, as ultrapassagens fossem feitas tendo em conta o espaço e velocidade dos outros veículos, utilizássemos as faixas mais à direita, entre outras situações, o excesso de velocidade não fosse um problema.

A solução do Governo em colocar radares, perfeitamente identificados e sinalizados em Lisboa, é uma medida a meu ver excelente.
Sempre entendi que o Governo não pode fazer prevenção com “emboscadas” aos condutores, através de radares simulados ou carros descaracterizados, que a única coisa que visam é a multa e o engordar dos cofres dos estados.
A presença de uma brigada ou de um radar, devidamente sinalizado, serve de Valium aos condutores, para porem o pé no travão e, terem uma atitude mais prudente.
Agora só falta começarem a tentar alterar a parte cívica…

Localização dos radares:

















Apesar de concordar, parece-me que em locais como a Radial De Benfica - 3 faixas onde não é possível o atravessamento de peões e, melhores que algumas auto estradas -, a velocidade máxima poderia subir, para os 100/120 km/h.


Esperar mais boas medidas como estas, como acabar com a compra de carros topo de gama para a BT, descaracterizados, reforçando a força com mais veículos “normais”.

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