quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ao lado encontram uma pequena sondagem: Recomendariam Portugal como país para viver?

Tendo em conta a situação económica, tempo, localização, sociedade em geral, e outros factores que para vós sejam relevantes, é um país recomendável?
Começou há dias um novo ano lectivo, com o começo das aulas nos vários níveis de ensino, desde o básico ao secundário e, com a 1º fase de acesso ao ensino superior.

A formação e acompanhamento deve ser efectuado desde o básico até ao superior ou caso o aluno não pretenda essa via, dar-lhe uma formação alternativa. Obviamente que a formação superior é necessária para o desenvolvimento do país mas, não podemos esquecer os que não pretendem tal formação, por escolha pessoal ou outra.
Um país não “vive” apenas de licenciados, até porque depois o mercado de trabalho não os consegue absorver a todos como infelizmente se têm comprovado ou faltando mão-de-obra especializada noutras áreas em que a licenciatura não é essencial para o exercício da actividade.

Uma situação que me fez alguma confusão foi ler um relato de uma estudante, caloira, que terá entrado na sua 4ª opção. Até aqui tudo normal não fosse a sua primeira opção Fisioterapia e, a 4ª e onde entrou, Direito. Ora, aqui não há algo de estranho? Não é a formação ao longo do secundário que lhe irá permitir adquirir bases para o ensino superior? Não terá uma formação diferente quem escolheu um agrupamento na área das Ciências ou das Humanidades?
É tempo de também no Acesso ao Ensino superior olhar para os currículos dos estudantes e não olhar apenas a médias e exames de acesso.
E sexta feira passada saiu um novo album de Metallica, de seu nomeDeath Magnetic.

Pessoalmente considero um excelente album, aqui fica o primeiro single e video:

http://www.youtube.com/watch?v=jZ5zXXUJsyc

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Insegurança.

Muito se tem escrito e comentado sobre o aumento da insegurança em Portugal. Geralmente a culpa recai (não nos os autores dos crimes, ao contrário do que esperava) no Governo e na reforma Penal.
Reforma esta que foi aprovada por uma maioria dos deputados, não só os do mesmo partido em exercício, e na altura vista como uma vantagem para acabar com algo que era considerado excessivo, a prisão preventiva. Era possível a qualquer cidadão passar uns bons meses a viver à custa do Estado, como cama, mesa e roupa lavada, sem saber do que era acusado ou, em muitos casos, se alguma vez o seria.
Agora, é um dos pontos mais focados para este aumento da criminalidade, o facto de para se aplicar a prisão preventiva a moldura penal ter que ser superior a 5 anos, na generalidade dos casos.
Ao abrigo do aniversário do Supremo Tribunal de Justiça, o seu Presidente deu uma entrevista ao DN que creio que de facto toca em alguns aspectos importantes, sem demagogia ou politiquice envolvida, por exemplo as razões deste criminalidade serem de origem económica e social.

Mas isso já é mais complicado de aprofundar…