Começou há dias um novo ano lectivo, com o começo das aulas nos vários níveis de ensino, desde o básico ao secundário e, com a 1º fase de acesso ao ensino superior.
A formação e acompanhamento deve ser efectuado desde o básico até ao superior ou caso o aluno não pretenda essa via, dar-lhe uma formação alternativa. Obviamente que a formação superior é necessária para o desenvolvimento do país mas, não podemos esquecer os que não pretendem tal formação, por escolha pessoal ou outra.
Um país não “vive” apenas de licenciados, até porque depois o mercado de trabalho não os consegue absorver a todos como infelizmente se têm comprovado ou faltando mão-de-obra especializada noutras áreas em que a licenciatura não é essencial para o exercício da actividade.
Uma situação que me fez alguma confusão foi ler um relato de uma estudante, caloira, que terá entrado na sua 4ª opção. Até aqui tudo normal não fosse a sua primeira opção Fisioterapia e, a 4ª e onde entrou, Direito. Ora, aqui não há algo de estranho? Não é a formação ao longo do secundário que lhe irá permitir adquirir bases para o ensino superior? Não terá uma formação diferente quem escolheu um agrupamento na área das Ciências ou das Humanidades?
É tempo de também no Acesso ao Ensino superior olhar para os currículos dos estudantes e não olhar apenas a médias e exames de acesso.
Há 8 anos
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