terça-feira, 20 de julho de 2004

Já nada é eterno....

Em conversa com a minha cara metade, ela falava-me do seu dia de trabalho e que um colega lhe tinha dito que já não havia trabalho para uma vida. A procura por parte das pessoas de melhores condições de vida, das empresas de quadros melhores, levam dia após dia, a que aqueles empregados de 40 anos de casa sejam, ou venham, a ser cada vez mais raros.
E fiquei a pensar nisto...
Mas não é só no emprego que existe uma relação mais curta.
Também as relações entre pessoas, marido e mulher, namorado e namorada, Homem e Mulher, cada vez se tornam mais precárias tal como os vincúlos laborais.
Já não existe os casamentos para a vida, se os há são cada vez menos, em que se casa, é se pai/mãe, avó/avô e, se a Morte não nos levar, bisavó/bisavô. Estes também tal como os empregos estão a rarear, as pessoas cada vez mais casam-se e descasam-se (juntam-se), como quem troca de camisa.
A vida, a modernidade, a evolução conduziu à vida atarefada, de ambos os lados. As carreiras e a estabilidade ecónomica fala mais alto e os filhos, esses ficam para mais tarde. Mais tarde e se não estão reunidas as condições que se acham essenciais pode nunca vir a surgir!
Eu gostava de envelhecer ao lado da pessoa que agora amo!

Sem comentários: