quarta-feira, 7 de julho de 2004

A questão do nosso Primeiro "abandonar" o barco.
Bem não ponho em questão a opção dele, pois trata-se de um lugar de prestigio que poucos beneficios poderá trazer a Portugal. Em princípio a Comissão deve ser isenta de qualquer questão patriota e, apenas, concentrar-se no melhor para a União.
Quanto ao que deve acontecer entre portas, já quase todos somos constitucionalistas, com as explicações que temos ouvido. Já todos sabemos que é o PR que tem a última palavra quanto a eleições ou formação de novo governo.
No entanto a saída de António Guterres levou a eleições, embora seja diferente a situação.
Aqui prende-se a meu ver com um aspecto: nós elegemos o PM ou o Parlamento.
A Constituição diz que é o Parlamento, e a eleição é sugerida pelo PR. Mas realmente quando cada um poem o seu voto na urna está a fazé-lo a pensar nos deputados, ou na figura que nos comicios dá a cara, grita, critica e promete? A mim parece-me que o povo vota no representante no Partido e, sendo assim, na figura que quer para PM, saindo este não há legitimidade para continuar.
Senhor Presidente, cabe-lhe a si decidir!

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