segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

O facto de preferir o transporte público à viatura particular no meu dia-a-dia, e à falta de melhor para fazer, leva-nos a observar as pessoas e os comportamentos.

Fenómeno completamente diferente, é a relação de algumas pessoas com as portas.
Está-se na paragem, na fila claro, e vê-se o autocarro à pinha de gente e pensa-se, bem neste não entro. Nisto vemos o autocarro passar, e lá atrás, longe das portas, uma imensidão de lugares vazios, ou pelo menos, em pá dava para lá ir o Bola Sete, isto claro, se conseguisse passar pela defesa que entretanto se colocou entre a porta e a traseira do autocarro. Percebo que seja complicado, com o autocarro cheio e, vir de uma ponta até à porta, mas não entrar mas ninguém.

Por fim, resta-me referir as pessoas de idade.
Faz-me confusão o que uma pessoa, com os seus 70 anos, pode ter para fazer às 17/18 horas, com 13 graus na rua, sem ser apanhar uma constipação. Geralmente tem o dia todo livre, no entanto, é à hora de ponta que saem para ir beber o cházinho, ou comprar a lata de sardinhas que se esqueceram de manhã e, vão precisar na semana a seguir. É que depois, é a confusão com os lugares, é o condutor que é uma besta e lá vai o idoso, são os jovens que não prestam e não lhes oferecem o lugar, é o raio do condutor que está com pressa e não espera que chegue à porte, e uma pessoa já não têm idade para isto, Não É?

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